“Para além da questão humana a que estão sujeitos emigrantes, também existe a questão da imagem para o Turismo e a imagem da própria Região Autónoma da Madeira. Em 2023 existir uma notícia onde uma escola profissional que era pública e era de referência, que escraviza os trabalhadores, que conta com empresários que colaboraram dessa escravatura é vergonhoso para a Região. Como podemos esperar que os alunos queiram ingressar numa carreira profissional onde já na escola é presenciado situações destas?”, refere um comunicado do partido.
“É necessário que todas as entidades competentes investiguem até ao último pormenor e que não se deixe acontecer o que se passou como no Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng.º Luiz Peter Clode que durante décadas esconderam casos de abusos sexual de menores e arquivavam os processos. Esperemos que desta vez as entidades competentes tomem as devidas medidas, nomeadamente o Ministério Público e forças com responsabilidades nessa área”, refere-se.
“Mais uma vez o Partido Trabalhista Português vem por este meio manifestar que a Escola Hoteleira sendo uma escola essencial para a formação de trabalhadores para a área da Hospitalidade e Turismo deve passar o mais rápido possível para a alçada da administração pública, ser uma referência de formação, exemplo de capacitação e valorização de trabalhadores essenciais ao motor económico da Região”, conclui o comunicado.