O PS-M diz-se “preocupado” e “indignado” com a notícia de que a Câmara Municipal do Funchal vai suspender o Plano Director Municipal (PDM) durante dois anos, a partir de Março.
Perante a justificação da autarquia de que esta decisão visa a ocupação de mais espaços comerciais e de serviço na cidade, Sérgio Gonçalves interroga-se sobre que projetos são esses, capazes de fazer quebrar as regras do Plano Municipal de uma cidade.
“Que interesses económicos estão a patrocinar? Que pressões estão a ser exercidas? São estes os projectos e as políticas de que o Funchal mais precisa?”, insiste o presidente dos socialistas madeirenses.
Segundo este responsável, mais uma vez estamos a assistir ao “impacto da influência dos agentes económicos na Região, sem qualquer disfarce ou receio”.
“Nem as recentes acusações de Sérgio Marques a Miguel Albuquerque fazem o Governo Regional esconder a sua teia de interesses nebulosa. Estará também Pedro Calado refém de grupos económicos?”, questiona.
Promover mais comércio e serviços em detrimento da habitação, quando este é um problema crescente que impede os jovens e a classe média de conseguirem comprar ou arrendar uma casa no Funchal, não responde às necessidades da população, considera ainda Sérgio Gonçalves, garantindo que o PS continua atento e exigirá sempre mais escrutínio e melhor democracia. “É tempo de questionar a conduta do PSD. É tempo de mudar”, insiste.