Miguel Albuquerque tem exemplos internacionais de como o preço das casas foi inflacionado de tal maneira pela sua aquisição por estrangeiros, que o resultado foi o de que os preços se tornaram incomportáveis para os locais, que acabaram expulsos para as periferias. Como o Canadá ou a Espanha (Baleares) que começam a tomar medidas restritivas para proibir cidadãos estrangeiros de adquirir habitações. No entanto, diz que a Madeira não impedirá os cidadãos estrangeiros de o fazer.
Em declarações prestadas à margem da apresentação da obra “Por dentro da política”, de Correia de Jesus (ao qual, de resto, teceu os maiores encómios), o presidente do Governo Regional considerou que o mercado imobiliário na RAM “corre muito bem”.
Dizendo que a RAM é uma região “cosmopolita”, defendeu que há em prática medidas para que as populações madeirenses tenham acesso a habitação a custos acessíveis.
O mercado madeirense não está, garantiu, excessivamente congestionado como acontece noutros locais do planeta.
Para Albuquerque, o facto de estrangeiros se fixarem na ilha” tem efeitos muito dinâmicos na economia local”, facilmente visíveis.