Sérgio Gonçalves não desarma e continua a atacar sem piedade o PSD, na esteira das declarações polémicas de Sérgio Marques, publicadas recentemente no DN-Lisboa. Esta sexta-feira afirmou que “a pobreza é o legado de Miguel Albuquerque e dos governos do PSD”, referindo-se aos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, que colocam a Madeira como a região com maior risco de pobreza e exclusão social do País (26%).
À margem de mais uma edição do roteiro ‘Compromissos e Soluções – Eleitos Locais’, que desta vez juntou os deputados à Assembleia Legislativa e os eleitos do PS nos vários órgãos autárquicos do Funchal, Sérgio Gonçalves voltou a apontar o dedo às declarações do presidente do Governo Regional, que disse que estes indicadores não reflectem a realidade social na Região.
Defendendo “uma mudança de regime”, algo que, insiste, os madeirenses sabem que poderão fazer este ano, atacou também a CMF, citando exemplos dos problemas que se agravaram no Funchal desde que Pedro Calado é edil, “nomeadamente o trânsito, a violência e a insegurança”.
Isabel Garcês, deputada municipal e presidente da Concelhia do PS-Funchal, enalteceu a interligação entre os diferentes órgãos do partido tornada possível com a supracitada iniciativa socialista em que Sérgio Marques participou.
Em 2021, com Pedro Calado à frente da autarquia, o Funchal entrou em contraciclo.
“Temos o Funchal nas páginas de jornais como a cidade mais suja, mais caótica e mais problemática”, referiu, dando como exemplos o elevado consumo de substâncias psicoactivas e o “trânsito infernal”.