O MPT vem constatar, em comunicado, a “fraqueza psicológica da população regional”.
“Este é um sintoma de uma Sociedade disfuncional”, sentencia o MPT, a partir da leitura de recentes notícias regionais.
“Somos criados com altas expectativas no meio de facilidades proporcionadas pelos nossos pais, pensando que o trabalho e o mérito serão recompensados. No final somos deparados com alta exigência, fracas ligações interpessoais, baixos salários, poucas ou nenhumas oportunidades de valorização e com baixas perspectivas de futuro. Muitos escolhem emigrar. Dois dos sintomas da disfuncionalidade da Sociedade é a diminuição da população e o aumento da população apoiada por programas sociais”, refere o Partido da Terra.
Segundo esta estrutura política, o poder político regional “nada faz para alterar para alterar esta situação. No máximo, dificulta a vida a nossos pais, inspira o medo de se expressar, provoca o alheamento da vida política, cria uma Sociedade pobre e viciada em que as oportunidades são para umas quantas famílias. Infelizmente demasiados colaboram com a viciação na tentativa de colher benefícios injustos”.
O MPT afirma combater esta sociedade disfuncional.
“Acreditamos que o ser humano deve ter capacidade de se auto sustentar sem necessitar de outrem, deve poder-se expressar, deve ter acesso à justiça e a serviços de saúde, deve ter relações saudáveis num meio ambiente ecologicamente equilibrado, e deve poder desenvolver-se naturalmente e realizar suas aspirações”, descreve o partido.
O MPT acredita que devemos mudar a sociedade para ser mais fácil sermos felizes, ao invés de mudarmos a nós próprios (com ou sem ajuda psicológica) para aceitar menos do que o que temos direito.
“Em face do exposto, o MPT defende que o PSD deve ser removido da governação regional e instituídas as propostas que o MPT defende, tais como as medidas preconizadas para combate à corrupção (criação e publicação de documentos, regime de sicofantas), de desoneração das famílias (transportes públicos gratuitos, refeições gratuitas para os estudantes, cantinas sociais, dormitórios) e de aumento de rendimentos (aumento do salário mínimo, aumento do salário médio, subsídios para as famílias mais carenciadas)”, conclui o comunicado.