O MPT alerta para um facto lamentável e que o FN já muito tem denunciado: “As queixas de banhistas pela água do mar estar suja são recorrentes, embora sejam mais intensas em período balnear. Ainda não se descobriram as causas destas situações. O aspecto da sujidade é acastanhado com espuma, o que leva a crer que é parte mais leve de águas residuais do tipo doméstico”, refere o partido.
O Grupo Municipal do Partido da Terra – MPT afiança tentar sempre, nas suas críticas, também apresentar soluções.
Por isso sugere a tomada sequencial das seguintes medidas:
- Vistoriar a costa das zonas afetadas pela sujidade com o intuito de aferir se existem lançamentos de águas residuais ilícitos (i.e., tubos de esgoto junto à costa);
- Verificação da limpeza dos leitos dos cursos de água (incluindo levadas) das zonas em que se constatam sujidades no mar para verificar se existem resíduos de águas residuais domésticas nessas linhas de água;
- Nos documentos a apresentados em sede de licenciamento, voltar a aferir a adequabilidade dos sistemas de drenagem de águas residuais dos hotéis e blocos de apartamentos das zonas afetadas pela sujidade, nomeadamente se os grupos de electrobombagem dessas águas licenciados pelas câmaras são adequados ao caudal de ponta previsível e legislado (decreto regulamentar 23/95 do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações).
- Vistoriar os sistemas de drenagem de águas residuais dos hotéis e blocos de apartamentos das zonas afetadas pela sujidade para aferir se esses sistemas de drenagem cumprem com o projectado.