O PAN conclui hoje a campanha no Funchal e em Lisboa, onde Joaquim José Sousa se junta a Inês Sousa Real na sessão de encerramento. Joaquim José Sousa referiu, em jeito de balanço, que esta campanha serviu para mostrar duas coisas essenciais: “Em primeiro lugar, que existem partidos que gostam de Portugal como um todo e existem outros que querem ver a Madeira fechada e orgulhosamente só, não sabendo porque razão ainda são portugueses.”
“Em segundo lugar”, enumera, “que os votos confiados aos partidos do sistema PSD/CDS e este PS são votos perdidos”.
“Ao fim de 45 anos a elegeremos “clones” era importante duma vez por todas elegermos deputados que o sejam de facto e não apenas “aquece cadeiras” como aqueles que temos tido”, defende.
Para o PAN, o essencial, entre outros temas, é o “combate sem tréguas à corrupção” que custa ao país, nas contas deste partido, 34 mil euros a cada minuto, perdendo, para fenómenos de fraude e evasão fiscal cerca de 1.000 milhões de euros, representando 9% dos gastos do país com educação ou ao salário anual de quase 50 mil enfermeiros”.
“O combate à corrupção, mais do que uma necessidade é vital para a nosso desenvolvimento”, defende esta força política.
O PAN diz ainda que a transição digital que estamos a viver precisa de um sistema educativo que tenha a audácia e a capacidade de tirar os professores do “buraco” burocrático em que os colocaram e aproveitar as suas competências para formar as próximas gerações (…)
Quanto à “transição demográfica”, está a deixar a sociedade “desprovida de jovens e de um amanhã sustentável”, pelo que há que apostar nos mesmos e “dar-lhes condições para serem autónomos economicamente”, incluindo aqueles que regressaram da Venezuela.
Já na transição ambiental, o PAN alerta que “estamos-nos a aproximar perigosamente do ponto de não retorno, está é a hora, este é o nosso tempo histórico para construímos um futuro sustentável para os nossos filhos e netos”.
Como nota final, Joaquim José Sousa lançou um apelo aos jovens para não ficarem em casa, para se mobilizarem e irem votar.