PAN denuncia modelo de desenvolvimento assente “no betão”

O PAN-Madeira denunciou os “inúmeros elefantes brancos, uns inúteis outros mais ou menos inúteis e outros ao abandono”, com os quais a candidatura tem deparado ao circular pelo arquipélago.

O cabeça de lista regional Joaquim José Sousa encontrou-se com populares na Calheta, com os quais falou sobre a importância da economia do conhecimento para o futuro, lamentando que os  governantes a ignorem e que no parlamento regional o principal partido da oposição não tenha força nem destreza para mobilizar a sociedade e influenciar um novo paradigma.

Critica, assim, o facto de os madeirenses continuarem com um desenvolvimento “assente no betão e na construção”. O candidato referiu que não é concebível que tantos milhões de euros depois, ainda assim sejamos uma região onde no Inverno se passa frio dentro de muitas casas e no Verão se sofre com o calor nessas mesmas casas.

Sobre as verbas do PRR referiu que por cá o PRR vai para as grandes empresas de construção; em Itália por exemplo as verbas do PRR vão pagar a 110% a reabilitação energética das moradias dos italianos, exemplificou.

Nos Canhas, noutro encontro com populares, referiu que nem o Turismo é um desígnio regional, pois “apostamos num turismo de massas, mas contentamo-nos em ter um turismo de pacote, bem longe do turismo sustentável que precisamos”.  Isto ao contrário dos Açores, “que são hoje reconhecidamente um destino de natureza sustentável e em expansão”,

O PAN apresenta no seu programa um conjunto de propostas estruturadas em três grandes eixos:

– o reforço dos meios no combate à corrupção;

– o reforço das medidas de prevenção dos conflitos de interesse;

– a implementação de mecanismos de transparência e de salvaguarda do interesse público em diversas dimensões.

Entre as suas principais bandeiras Joaquim José Sousa comprometeu-se a:

– Instalar um Gabinete do eleito no Funchal;

– Em ir semanalmente a uma freguesia da Região para ouvir os cidadãos;

– Em criar de uma página on-line do deputado para prestar contas aos cidadãos;

– Em apresentar ao Plenário uma proposta para haver uma ajuda nacional, para o combate às listas de espera;

– Em levar a plenário uma moção para suspender temporariamente o projecto da estrada das Ginjas pois a Floresta Laurissilva é um património mundial, nacional e regional único que não podemos perder por teimosia ou birra.