PAN abordou o problema do envelhecimento no Norte da ilha

Os candidatos do PAN-Madeira às legislativas nacionais andaram pela costa norte num percurso no eixo Porto Moniz – Ribeira da Janela – Seixal – São Vicente – São Jorge – Santana – Faial e Porto da Cruz, para abordar o problema do envelhecimento. Foi no final que o cabeça de lista do PAN considerou que “o Norte da Madeira está despovoado e as pessoas que restam agora são essencialmente idosos”, que se veem obrigados a trabalhar a terra para desta tirarem algum sustento porque como nos disseram “a reforma é curta”.

“Em São Jorge visitámos uma moradia, onde os proprietários nos disseram que no Inverno “passam frio”, mas que “no passado era pior”.

No Seixal, refere o PAN, os candidatos abordaram um grupo de jovens que lhes disse que provavelmente iriam emigrar porque “a Madeira é bonita, mas aqui não há futuro”.

Não tivessem regressado os luso-descendentes da Venezuela e a desgraça seria maior, afirmou Joaquim José Sousa, que continuou referindo os dados publicados pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, que colocam a Madeira como a região com a maior Taxa de Risco de Pobreza do país.

A coligação PSD-M/ CDS “devia mudar o lema de “Madeira Primeiro” para “Madeira em último”, que é o grande legado de Miguel Albuquerque à frente da Região, criticou.

“A Madeira tem cerca de 83000 madeirenses pobres, e tem de aproveitar o PRR para mudar o Modelo de Desenvolvimento assente no betão em todo o lado e no dinheiro que vem de fora para um modelo de desenvolvimento assente no conhecimento, no mar, na agricultura biológica de qualidade. No investimento que crie postos de trabalho qualificados e no turismo científico e sustentável”, defendeu.