PSD denuncia “caos” no trânsito causado pela Ciclovia

Os vereadores do PSD eleitos à CMF apresentaram, na reunião de hoje, um requerimento para o acesso a todos os estudos de mobilidade que foram realizados, pela autarquia, quanto à obra de alargamento da Ciclovia na Estrada Monumental.

“Há qualquer coisa que está a falhar entre o que foi projectado e o que realmente está a ser implementado, com constrangimentos que serão agravados assim que todas as actividades sejam retomadas”, prevêm os social-democratas.

“Embora tendo consciência de que devemos privilegiar outros meios de circulação e sendo certo que defendemos uma cidade com mobilidade sustentável, a verdade é que a obra de alargamento da Ciclovia está a causar graves transtornos a quem vive ou se desloca na Estrada Monumental, especialmente nas horas de ponta, transtornos esses que carecem de ser explicados e devidamente minimizados” afirmou, hoje, a vereadora Nadina Mota, reiterando a preocupação do PSD nesta matéria e dando conta de que foi apresentado um requerimento para que o Executivo Municipal disponibilize todos os estudos realizados no âmbito desta intervenção.

O requerimento em questão visa explicar se os actuais constrangimentos – que tenderão a agravar-se no futuro e assim que a cidade retome a sua normalidade, do ponto de vista da circulação automóvel – estavam ou não previstos pelos estudos que a autarquia diz ter levado a cabo antes de avançar com a obra e que medidas é que os mesmos recomendam, para minimizar o seu impacto, sendo certo que “um bom projecto não estrangularia, desta forma, o trânsito”.

“Se o problema é, já hoje, grave, será naturalmente maior quando a cidade assistir à retoma do trânsito normal que detinha nesta zona em particular, quando as escolas começarem a funcionar em pleno, quando os trabalhadores – actualmente em teletrabalho – voltarem a deslocar-se presencialmente aos seus serviços, quando a procura turística aumentar, tanto mais numa zona que concentra a maior parte das unidades hoteleiras do concelho e são todas estas questões que queremos ver devidamente acauteladas pelo Executivo Municipal”, explica Nadina Mota.