Sara Madalena, advogada e vereadora do CDS na Câmara Municipal da Ponta do Sol, não esconde o descontentamento com a inexistência de medidas de apoio a advogados neste contexto de pandemia. “Dececionada” e “revoltada” foram as palavras utilizadas para expressar o que sente. Fê-lo na sua página do Facebook. Foi direta ao assunto

“Sinto-me triste, decepcionada e revoltada com a forma como os Advogados têm sido tratados em tempos difíceis de pandemia. Moratórias bancárias, a não ser por iniciativa dos próprios bancos, não temos. Apoio do Estado, embora sejamos trabalhadores independentes, como descontamos para um sistema específico, a CPAS e não a Segurança Social, não temos. Layoff, se trabalharmos em prática isolada e não numa Sociedade, não temos Suspensão/redução/diferimento da contribuição para a tal CPAS (Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores), num valor mínimo mensal de quase 252 euros, rejeitado. Não temos”.

Sara Madalena exprime o que lhe vai na alma, de forma frontal, como de resto é assim reconhecida na postura política enquanto vereadora na Ponta do Sol. “Sinto-me, a par duma grande, enorme parte dos meus Colegas, desprotegida, desprezada e renegada. Foi para isto??? Foi para isto???O futuro a Deus pertence, mas Deus decerto quer o meu bem”.

A vereadora do CDS fez outro post com os projetos chumbados na República:

• Adota medidas de proteção aos advogados e solicitadores (PAN) – contra do PS e PSD
• Suspensão das contribuições para a caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (PCP) – contra do PS e PSD
• Adota medidas de proteção e apoio aos advogados e solicitadores (CDS/PP) – contra PS e PSD.