RIR considera que muitos afectados no 20 de fevereiro “continuam à espera e de mãos vazias”

Faz 10 anos, que um dia de morte e destruição, ceifava a vida a muitos madeirenses, enquanto a outros roubava-lhes muitos dos seus bens, muita gente perdeu a casa, o automóvel e outros bens de diversificada ordem.

A solidariedade surgiu de todos os lados, haviam contas bancarias de Instituições e Associações a crescerem a cada minuto, nalguns casos esse dinheiro, ainda continua no desconhecimento daqueles que foram solidários e da população em geral.

Alguns políticos, procuravam a melhor foto, para aparecerem na comunicação social e redes sociais.

Mas a verdade, nua e crua, é que a maioria das vítimas desta intempérie, continuam à espera e de mãos vazias.

O Governo da República, prometeu ajuda mas não cumpriu, as Instituições aplicaram os donativos, na construção de habitação, mas para alugar, engordando assim o seu património, quando na realidade os donativos feitos, eram para as pessoas e não para essas instituições.

Esta calamidade, serviu a muita gente, mas as verdadeiras vítimas, continuam à espera, alguns perderam os seus pais, outros perderam os filhos ou outros familiares, alguns estavam ou estão desempregados, tendo ficado com marcas para toda a vida.

O Políticos usam esta data, para promover iniciativas, para fazerem minutos de silêncio e promoverem palestras, mas muito está por fazer e estes mesmos políticos nada fazem, ou melhor se fazem, é em seu proveito, outros pedem momentos de oração, mas deixam-se ficar apenas e só pela reza.

Em conclusão, diz o RIR, o «20 de fevereiro», serviu a muita gente, mas as verdadeiras vítimas continuam à espera e de mãos vazias.