Teófilo Cunha diz que Observatório Oceânico da Madeira precisa de financiamento da República

O secretário regional de Mar e Pescas. Teófilo Cunha, alertou hoje para a necessidade de assegurar financiamento ao Observatório Oceânico da Madeira (OOM), para o pós quadro comunitário 2020, de modo a que este organismo regional prossiga “o reconhecido trabalho” que tem desenvolvido na área da investigação e da ciência. O governante reuniu com o director do OOM, o investigador Rui Caldeira, para conhecer os projectos de investigação em curso na área do mar e da economia azul. “Só com o conhecimento é possível aposta na economia azul”, referiu à comunicação social.

O quadro comunitário 2020 tem sido o suporte financeiro dos projectos OOM e ao tomar conhecimento desta realidade, o secretário regional de Mar e Pescas disse ser necessário salvaguardar o funcionamento desta entidade enquanto outros quadros comunitários não abrirem. Para ultrapassar este compasso de espera, Teófilo Cunha promete estudar a situação e “tentar perceber, dentro das competências e do Orçamento Regional, o que será possível fazer”, e admite que o apoio “vai depender muito das verbas do Orçamento da República que vierem para a Madeira”, havendo depois um complemento por parte do Orçamento Regional, refere uma nota oficial.

Rui Caldeira explicou o trabalho que está a ser feito em várias frentes, e disse que a recolha de informação é “essencial para conhecermos o nosso meio marinho e com isso, podermos aproveitar melhor os nossos recursos”, apostando eficazmente numa economia azul.

O levantamento do potencial energético eólico das ondas e correntes, o levantamento dos fenómenos oceanográficos, assim como o levantamento da ocorrência de cetáceos e mapeamento dos habitats subaquáticos são alguns dos projectos em curso.