PNR quer reduzir deputados e subvenções aos partidos para dar o dinheiro “às crianças”

O PNR marcou hoje presença junto ao parque infantil de Santa Cruz, assegurando ser “talvez o único partido que tem defendido um maior apoio às crianças como forma de fomentar a natalidade”.
No passado, diz o PNR, havia subsídio de nascimento e abono para todas as crianças. “Infelizmente os nossos governantes alteraram a lei onde actualmente só alguns conseguem usufruir de parcos subsídios”. Por outro lado, denuncia, o Partido Nacional Renovador considera exagerados os valores aplicados nos infantários e creches, onde existem casais a pagarem mais de 200 euros. “E isto acontece porque existem uns escalões inventados pelos políticos inteligentes que põem sempre os mesmos a pagar, que por acaso coincide com os cidadãos que trabalham, poupam e se esforçam para ter uma vida melhor”, acusa esta força política.
“Se uma família que trabalha e ganha 1000€ é considerada rica e tem de pagar cerca de 200€ para colocar o seu filho na creche, e se está a pagar 500€ de casa só fica com 300€”, contabiliza o PNR. “Outra família que teve casa gratuita ainda recebe subsídio de 600€ e não tem quaisquer encargos com a educação do seu filho. Ficam a ganhar mais 300€ que a família que trabalha. O governo chama “Justiça Social” quando coloca os trabalhadores a pagarem tudo sem direito a quaisquer subsídios. O PNR considera isto, uma “Injustiça Social”. Os subsídios deverão ser aplicados a todos porque somos todos filhos da mesma região/nação”, refere «,
Por isso, adianta, “uma das nossas propostas é a redução de deputados e diminuição das subvenções partidárias, e transferir o dinheiro para as crianças. Com esta medida, será possível conceder cerca de 3 mil euros a TODAS as crianças sem encarecer o orçamento Regional”.
“Consideramos também esta proposta uma forma de apoiar a natalidade na região e inverter o saldo natural (2000 nascimentos – 3000 óbitos) negativo exagerado, que se tem verificado nos últimos anos e que inevitavelmente vai continuar se nada for realizado”.