Iniciativa Liberal defende produtos regionais consumidos nas escolas, nos lares, nos hospitais e nos hotéis

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O partido Iniciativa Liberal deu a conhecer, em comunicado, a estratégia que defende para “promover o consumo de produtos hortícolas e frutícolas de produção local, proporcionando assim o desenvolvimento da nossa agricultura, visando a sua competitividade e exportação, quando possível”.

Procurar aumentar o consumo de produtos agrícolas madeirenses nos refeitórios das creches, jardins-de-infância, escolas básicas e secundárias, lares e hospitais; Sensibilizar a hotelaria e restauração regionais para a importância de adquirir e consumir os produtos agrícolas madeirenses; Remodelar com urgência a rede de Mercados Abastecedores da Madeira, especialmente o Mercado Abastecedor de São Martinho, no Funchal, cuja degradação é evidente, quer a nível das instalações (a cobertura do Mercado é de fibrocimento), quer a nível de equipamentos de frio e de carga e descarga de produtos; Dinamizar os Mercados Abastecedores localizados nos concelhos da Calheta (Prazeres), Ponta do Sol (Canhas), Porto Moniz (Santa) e Santana, para que os produtores tenham a possibilidade de serem melhor remunerados pelo seu trabalho”, são algumas das medidas propostas pela IL.

Na mesma nota enviada às redações, a Iniciativa Liberal quer a concessão de “benefícios fiscais através do IMI, para os proprietários de terrenos agrícolas que apresentem as suas propriedades cuidadas e ordenadas”.

A IL de Nuno Morna considera “importante fomentar o associativismo entre os produtores agrícolas e/ou agroindustriais, de modo a melhorar/viabilizar as atuais explorações agrícolas e, por via disso, potenciar maiores áreas de cultivo, tornando-as mais rentáveis e permitindo a profissionalização dos seus agentes. O associativismo permite a partilha de meios e equipamentos, a constância, a qualidade e a permanência”.

Sublinha a mesma nota que “a agricultura madeirense está demasiado dependente do subsídio e é esse um dos fatores que a está a matar. O apoio tem que ser visto no sentido de este proporcionar um ganho de desenvolvimento e não um modo de aumentar o rendimento financeiro imediato do agricultor”, defendendo, também, o aumento  “do número de explorações agrícolas com sistemas de rega por micro aspersão e gota-a-gota (aproveitando melhor o PRODERAM), tendo em conta a escassez de água de rega e os cenários que, resultantes das alterações climáticas, se perspetivam para o final deste século, de menos precipitação e aumento da temperatura na Região”.