Já lá vão 27 anos que a Escola Secundária Jaime Moniz promove o Festival Regional de Teatro Escolar – Carlos Varela que tem potenciado jovens talentos nas artes dramáticas. Hoje foi noite de estreia, justamente da XXVII edição deste Festival que já mobiliza mais de uma centena de alunos das escolas da Região, com a abertura presidida pelo secretário regional da Educação, Jorge Carvalho.
A presidente do conselho Executivo, Ana Isabel Freitas, e a vice-presidente, Doroteia Teixeira estiveram igualmente presentes nesta abertura, expressando o apoio inequívoco da direção ao evento que é muito acarinhado não só pela comunidade da ESJM como das demais escolas participantes. O mesmo apoio foi reiterado por Jorge Carvalho, uma vez que este evento representa o dinamismo dos jovens apaixonados pelo teatro, com um grande trabalho de encenação e coordenação dos respetivos docentes e uma vasta equipa de colaboradores que ao ao longo de quase três décadas contribuem para dar vida ao Fetsival.
No simbólico palco da Jaime Moniz, os alunos mostraram que o teatro é das melhores formas de comunicação direta com o público e que o seu papel na reflexão da condição humana é indispensável. A peça levada à cena, “Estaleiro, obras em curso para um amanhã qualquer”, abriu hoje este Festival, depois de ter estado em cena no Teatro Municipal Baltazar Dias e na Centro Casa das Mudas.
Segundo as coordenadoras do grupo de teatro da ESJM “O Moniz-Carlos Varela”, Carla Martins e Sofia Gouveia, a peça convida o público a uma reflexão sobre o ser humano e os seus limites no comportamento perante o outro. A poesia dá voz, na noite, “a mais longa de todas” (Ricardo Brito), aos medos e à procura incessante da felicidade na possibilidade de um novo amanhecer. “Visualizamos as grades que nos condicionam, que nos oprimem, que fazem parte de nós na procura de uma razão para existirmos”.
A peça “Estaleiro, obras em curso para um amanhã qualquer” abriu o XXVII Festival Regional de Teatro Escolar – Carlos Varela, depois de ter estado em cena no Teatro Municipal Baltazar Dias e na Centro Casa das Mudas. A peça convida o público a uma reflexão sobre o ser humano e os seus limites no comportamento perante o outro. A poesia dá voz, na noite, “a mais longa de todas” (Ricardo Brito), aos medos e à procura incessante da felicidade na possibilidade de um novo amanhecer. As grades em palco simbolizam as amarras que nos condicionam, que nos oprimem, que fazem parte de nós na procura de uma razão para existirmos.
Este espetáculo abriu o Festival de Teatro Escolar de modo a homenagear, na comemoração do vigésimo aniversário da companhia Contigo Teatro, o fundador dos dois grupos, o professor Carlos Varela.
As escolas concorrentes iniciam os seus trabalhos na terça-feira, dia 12 de março, às 12:00H, com “Dias de Outrora”, texto de Rosete Constantino, levado a cena pelo grupo “Em palco”, da EB23 Cónego João Jacinto Gonçalves de Andrade. No mesmo dia, às 15:30H, estará em palco “#Inês Pereira”, texto de Lília Pereira e Vanda Caixas, pelo grupo “Voo à Fantasia”, da EBS Padre Manuel Álvares. No final do dia, pelas 17:15H, o “Grupo de Teatro Alforria” da EB23 Dr. Horácio Bento de Gouveia apresentará “Contra-ato”, a partir de textos de Franckestenio T. Araújo, Gil Vicente e Luís Gonçalves.
O teatro escolar tem a particularidade de formar públicos, de criar cidadãos autoconfiantes e potenciar a capacidade de perceber o outro nas suas fragilidades, crescendo todos, mais um pouco cada dia. Este festival tem 27 anos porque é amador, gratuito, porque vive do sonho de dar oportunidade a quem deseja crescer e ser muita coisa ao mesmo tempo.
Ao longo desta semana, concorrem, nas artes dramáticas, 11 escolas, 17 coordenadores de grupos de teatro e a participação ativa de 125 alunos. Uma união só possível porque o teatro lê a vida.