Sondagem revela que o PS vence europeias e até pode aumentar número de deputados, PSD mantém

Uma sondagem do Parlamento Europeu indica que o PS deverá sair vencedor das eleições europeias de 26 de maio, registando-se mesmo indicadores que colocam os socialistas com um aumento de sete pontos percentuais, para 38%, aumentando assim o número de deputados para 9, mais um do que atualmente. Como cabeça de lista vai Pedro Marques, o ex-ministro que saíu desta última remodelação de António Costa.

O PSD de Rui Rio, com Paulo Rangel à frente da lista, aparece em segundo lugar com 23,4% das intenções de voto, o que daria para manter os atuais seis eurodeputados. PCP e CDS surgem logo a seguir, respetivamente com 13,4% e 9,9%. O Bloco fica com 7,5%. PAN e Aliança de Santana Lopes não elegem qualquer eurodeputado segundo a sondagem.

Relativamente à Madeira, recorde-se que ainda não foram anunciadas as posições e os candidatos, sendo que recentemente o secretário-geral do PS-M garantiu, ao Funchal Notícias, que o candidato da do PS-M na lista nacional do partido, seria colocado em lugar elegível. No PSD, fala-se que Cláudia Monteiro Aguiarm atual eurodeputada, será recandidata, sendo que um estudo no PSD-M aparecia mesmo na primeira posição de preferências, seguida de Manuel António Correia, Rubina Leal, Sérgio Marques e Cunha e Silva.

Numa mensagem publicada no site do Parlamento Europeu, o presidente António Tajani diz que “temos de mudar a Europa e torná-la mais eficaz, respondendo às preocupações dos cidadãos e progredindo com base no que já foi alcançado”, referindo que “nos próximos meses, os nossos cidadãos irão avaliar o que a União Europeia faz para os proteger, criar novas oportunidades e projetar uma União forte a nível internacional. Estarão à espera de respostas a preocupações relacionadas com os fluxos migratórios, a segurança, o ambiente e o emprego. Devemos trabalhar afincadamente para garantir que os nossos cidadãos estão cientes dos resultados alcançados diariamente pelos deputados ao Parlamento Europeu, como no que diz respeito à reforma do sistema de asilo, à cooperação mais estreita com África, à luta contra o terrorismo, às medidas antidumping para proteger os postos de trabalho na Europa, à responsabilização dos gigantes tecnológicos e à proteção dos dados pessoais”.