A Islenha 63, publicação da responsabilidade da Secretaria Regional do Turismo e Cultura, já se encontra disponível, a partir desta sexta-feira, na Loja de Livros da Direção Regional da Cultura.

Um dos temas de capa é inteiramente dedicado aos 600 Anos de Aclimatação Vegetal na Madeira e trata, em especial, de uma parte da história da nossa gastronomia, elaborando um esboço da nossa antropologia da alimentação, que apenas se torna verdadeiramente compreensível tendo em conta os fatores geográficos, históricos e económicos que lhe subjazem.

O investigador António José Marques da Silva, no seu artigo “O Brotar do Jardim do Atlântico: considerações de ordem económica, sociológica e antropológica acerca da aclimatação das plantas frutícolas e hortícolas na Madeira (sécs. XV-XVIII)”, dá conta, precisamente e neste enquadramento, das espécies de plantas comestíveis cultivadas no Arquipélago da Madeira e da sua aclimatação, após a chegada dos primeiros povoadores, há 600 anos, cruzando fontes de entre os séculos XV e XVIII, informação acrescida dos resultados de um inquérito etnológico.

Outros ensaios a não perder nesta edição são o de Ilídio Gonçalves, sobre ‘redes viárias na Madeira durante o século XIX’ (os ‘Caminhos Reais’), o de Gabriel Olim, sobre a ‘Emigração Portuguesa para o Havai na perspetiva da Imprensa Havaiana da Época’, o de Madalena Sousa (do CEHA), sobre a crise de subsistências na Madeira durante a I Grande Guerra, o de Francisco Fernandes, sobre Nepomuceno de Freitas (figura madeirense que esteve na Batalha de La Lys e que foi Enfermeiro-Mor dos Hospitais Civis de Lisboa) e, ainda, os artigos de Violante Saramago Matos e de Celina Martins, respectivamente, sobre Ernesto leal e José Agostinho Baptista.

A revista acolheu ainda um artigo síntese de Ana de Freitas Vieira sobre “Pestana Júnior: um Porto-Santense Notável”.

Acresce referir que a Islenha pode ser adquirida na Loja Livros DRC, na Rua dos Ferreiros, 165 ou encomendada através do email lojalivros.drc.madeira@gmail.com.