Protocolo permite extensão ao 3º ano do Mestrado Integrado em Medicina na Universidade da Madeira

Funchal jesuítas universidade
O protocolo será assinado na Reitoria da Uma, no Colégio dos Jesuítas.

Um protocolo, a ser assinado esta terça-feira, 20 de novembro, pelas 12 horas, na Reitoria da Universidade da Madeira, visa reforçar o acordo que o Governo Regional mantém com a UMa para esta universidade ministrar o ciclo básico do Curso de Medicina na Madeira, viabilizando a criação das condições necessárias à consolidação do Ciclo Básico do Mestrado Integrado em Medicina (CBMIM) e a sua extensão ao 3.º ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM), na UMa.

O protocolo, cuja cerimónia de assinatura conta com a presença do presidente do Governo Regional, prevê o apoio do Executivo a partir de 2019 e durante cinco anos com vista à concretização das condições, nomeadamente em termos de recursos docentes e equipamentos, necessárias à viabilização da referida extensão do CBMIM ao 3.º ano do MIM, através dos mecanismos legais necessários, designadamente mediante a inscrição na proposta de Orçamento Regional de 2019 de uma verba de 120.000 euros e de 200.000 euros em cada um dos quatro anos seguintes, num esforço financeiro global de 920 mil euros.

No acordo, assegura-se que “o SESARAM permitirá que os seus médicos possam colaborar na UMa, em regime de acumulação, nos termos legais. E ainda se estipula que a universidade poderá utilizar o Centro de Simulação Clínica, no âmbito das suas formações, em moldes a acordar”.

Recorde-se que o CBMIM, que é ministrado em associação pedagógica com a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, foi criado em 2004, concretizando um interesse estratégico do Governo Regional da Madeira, assente em três objetivos principais: maior equidade no acesso ao ensino superior na área da Medicina por parte dos alunos da Região; maior capacidade de atração de médicos para o SESARAM, após a conclusão do Mestrado; e a criação de sinergias em termos de formação e investigação entre o Hospital Central do Funchal e a UMa.

Segundo uma nota da presidência, refere-se que se trata de “um curso que tem tido uma grande aceitação e opiniões bastante positivas dos profissionais do sector, abrindo-se assim a porta, ao final de 14 anos, à consolidação e desenvolvimento do projeto, quer pelo aprofundamento das relações pedagógicas e científica entre a UMa e a FMUL, quer pelo reforço do corpo docente da universidade na área da saúde, incluindo a criação de um corpo docente médico próprio, quer ainda por uma maior interação entre o HCF e a UMa, agora potenciada pela existência do Centro de Simulação Clínica da Madeira”.

Por outro lado, “o interesse estratégico do Governo Regional da Madeira no CBMIM, não só na sua consolidação, mas na sua própria extensão ao terceiro ano do referido mestrado, é bem real, tendo sido, aliás, transmitido ao reitor pelo próprio presidente do Executivo madeirense, Miguel Albuquerque”.

Também a UMa considera estratégico o desenvolvimento no seu seio da formação e investigação na área da saúde, incluindo a extensão do CBMIM ao terceiro ano do Mestrado Integrado em Medicina, doravante designado por MIM, num quadro de manutenção e estreitamento da colaboração existente entre a UMa, a FMUL e o SESARAM.