Raimundo Quintal espera que “arboricídio” não passe da rua do Bom Jesus para a João de Deus

Fotos Raimundo Quintal. Foto 1.

O ambientalista Raimundo Quintal esgotou a paciência e, ontem, num ‘post’ colocado no seu mural do facebook, voltou a falar da “barbárie arboricida” nas ruas do Funchal.

Foto 2

Sob o título “coligação arboricida avança no Funchal”, dirigiu-se diretamente a Paulo Cafôfo e Miguel Albuquerque mostrou que está farto de “devarios ambientais”.

Eis o ‘post’:

Foto 3

“Ontem [28.09.2018] a Câmara do Funchal terminou o abate das árvores-do-fogo na Rua do Bom Jesus (possivelmente por distração sobrou uma juvenil). Conhecia uma a uma as árvores sacrificadas. Algumas não estavam saudáveis, uma estava perigosamente inclinada sobre o Colégio do Bom Jesus, mas outras eram robustas e deviam ter sido preservadas. Agora nuns caixotes de betão serão plantadas árvores miniatura, que viverão com as raízes atrofiadas e dificilmente chegarão a oferecer sombra aos passantes. (fotos: 1 e 2)

Foto 4.

Espero que o terrorismo arboricida não avance em direção aos jacarandás da Rua João de Deus. Dois foram cortados em Agosto do ano passado e até ao momento não houve tempo e disponibilidade financeira para arrancar as raízes e plantar dois novos jacarandás. (foto: 3)

Foto 5.

Também, ainda não houve sensibilidade para plantar uma nova amargoseira em substituição da que foi há vários anos cortada rente ao solo na Rua Marquês do Funchal, rente aos Paços do Concelho. A pobre torturada continua a mostrar aos humanos a sua vontade de viver. (foto: 4)

 

Foto 6.

Entretanto, a Câmara do Funchal mantém na Avenida Arriaga jacarandás doentes e a Secretaria do Turismo, irresponsavelmente, usa os seus ramos debilitados para amarração dos cabos que suportam umas velas no âmbito da Festa do Vinho.
Ali, nas costas de Gonçalves Zarco, Câmara e Governo uniram-se numa manifestação de insensibilidade, em coligação arboricida com o objetivo de desfigurar o Funchal! (fotos: 5, 6 e 7)

Foto 7.

O Governo dispensou o apoio da Câmara na chacina das árvores localizadas em frente à entrada das consultas externas no Hospital Central do Funchal. Ali ninguém escapou. Canforeiras, tipuanas, pinheiros, coralinas, alfarrobeiras foram esgaçadas sem que nenhum cérebro do SESARAM tenha tido o bom senso de mandar parar. (fotos: 8, 9, 10, 11)
O que ali está é a expressão da barbárie arboricida, que alastra no Funchal, na Madeira.

Foto 8.

Senhor Presidente do Governo Regional,
Senhor Presidente da Câmara do Funchal,

Foto 9.
Foto 10.

Eu e muitos outros cidadãos estamos fartos dos desvarios ambientais dos serviços tutelados por Vossas Excelências.
A paciência tem limites!”

Foto 11.