PCP reafirma acusações à Meo/Altice sobre despedimentos e “lei da selva” na Madeira


O Partido Comunista Português veio hoje reafirmar que (lamentavelmente!) há despedimentos na Meo/Altice na Madeira, no “Call-Center” do Funchal. O PCP Madeira acusa mesmo a empresa de aplicar a “lei da selva” na Região. Na verdade, como diz no seu comunicado citado pela comunicação social, nos seus “call center” na RAM a Meo/Altice não tem “colaboradores com vínculo directo”.

Então, perguntam os comunistas, “como funcionam os “call-center” da MEO/ALTICE na Madeira? A MEO/ALTICE conta com trabalhadores, «que actualmente rondam os 280”, que não sendo nenhum de vínculo directo com a MEO/ALTICE, estão todos em regime de sub-contratação em empresas subsidiarias criadas para manter a “lei da selva”. O seja, a MEO/ALTICE confirma que nos seus “Call-Center” nenhum trabalhador é seu. Portanto explora um esquema de sub-contratação, garante o PCP.

O PCP enviou à nossa Redacção documentos que provam como 29 trabalhadores, alguns há 4 e 5 anos a trabalhar no “Call-Center” da Madeira, foram já formalmente informados sobre  a intensão de não renovação dos contratos. Nesse sentido, o PCP desafia a Meo/Altice a anunciar que aos trabalhadores dos seus “Call-Center” da Madeira serão renovados os contratos com os 29 trabalhadores em causa.

O PCP apela a que a MEO/ALTICE garanta aos trabalhadores e, formalmente, às estruturas sindicais que representam os trabalhadores dos seus “Call-Center” na Madeira que estão anuladas todas as orientações anteriormente assumidas no sentido de dispensar os 29
trabalhadores já notificados.