
O Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, apresentou hoje, no Teatro Municipal Baltazar Dias, a 44ª edição da Feira do Livro do Funchal, que decorre, este ano, entre os dias 25 de maio e 3 de junho.
Com a presença confirmada de 51 autores e 25 editoras, livreiros e alfarrabistas, a edição 2018 incluirá, igualmente, 7 lançamentos de livros (5 editados pela CMF), 22 concertos, 3 espetáculos de teatro, muita animação de rua e um espaço infantojuvenil diário, num investimento municipal de 140 mil euros.
Os nomes fortes da 44ª edição são João Tordo, João Pinto Coelho, Onésimo Teotónio de Almeida, Bruno Nogueira, José Milhazes, Rui Zink, José Gomes Ferreira e Júlio Machado Vaz.
Segundo uma nota de imprensa, Paulo Cafôfo manifestou o entusiasmo por mais uma edição deste que é um evento “com cada vez mais autoestima, mais identidade e com público e ambição cada vez mais consolidados. Quando o atual Executivo camarário entrou em funções, pareceu-nos claro que a nossa Feira do Livro carecia de um rumo e de um modelo que fosse mais apelativo à participação de editoras e livreiros, mas igualmente à adesão das pessoas.”
O Presidente explica que foi, então, posta prática “uma fórmula centrada nos livros e nos criadores, mas que se apresentasse para toda a família, e um programa cultural que apelasse à promoção à leitura, das mais diversas formas, fosse através de música, debates, tertúlias ou teatro. É uma grande alegria e um sentimento de dever cumprido olhar hoje para a Feira do Livro do Funchal não só como uma certeza da nossa cena cultural, mas cada vez mais como uma referência a nível nacional.”
Para o autarca, “a Feira não só recuperou a sua identidade, como cresceu por si própria, atraindo novos públicos para novas ocasiões, aumentando as vendas e contribuindo para a dinamização generalizada que se passou a sentir na nossa economia local. Porque é isso que queremos: ter a cidade cheia de gente, ter as pessoas na rua com muita coisa a acontecer, com oferta em quantidade e em qualidade, e é para isso que temos trabalhado com tanto empenho ao longo dos últimos anos.”
O Funchal é, disse, uma cidade que “seduz as pessoas a virem consumir uma cultura que é muito apetecível, não só pela qualidade que tem, mas também porque é acessível a toda a gente. Democratizámos o acesso à cultura no Funchal e provámos que era possível ser ambiciosos, tratando a cultura como um investimento e nunca como uma despesa, e acredito que, hoje, os funchalenses já não aceitariam outra coisa.”
O Presidente concluiu que “este ano, seguiremos pelo mesmo caminho, apostando na Feira do Livro como um dos mais importantes marcos culturais do ano no Funchal, o que não é dizer pouco, numa cidade onde se vão multiplicando os grandes eventos. Estamos bastante confiantes neste que é um programa bastante focado em autores portugueses, estejam ou não a residir no nosso país, dando, como sempre, a atenção devida aos autores regionais. O que sublinhamos, desde já, é que esta será, acima de tudo, uma feira do livro para a família, capaz de celebrar a literatura para todas as idades, e esse é o melhor ponto de partida que podíamos ter.”