PURP critica cancelamento de voos da TAP e exorta GR a processar o Estado português

O Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, (PURP) veio hoje protestar e apresentar a sua solidariedade com os madeirenses e os visitantes, assim como com os empresários e os muitos cidadãos profissionais e seus familiares que vivem da actividade turística. Esta posição foi tomada na sequência dos recentes cancelamentos de voos da TAP, que afectaram o arquipélago.

“Face aos últimos acontecimentos, basta o isolamento territorial da RAM, bastam as condições impostas por situações meteorológicas, acrescidas estas, de situações de desorganização de uma empresa como a TAP obrigada a prestar um serviço público, obrigada também a assumir responsabilidades de carácter indemnizatório perante a RAM ao abrigo do consagrado na lei, respcetivamente no que diz respeito à “descontinuidade territorial””, reza um comunicado da representação do PURP na RAM, assinado p0r Edgar Silva.

“A TAP, não pode constituir, nem contribuir para aprofundar o isolamento das “Ilhas”. Constatamos que a companhia, e os sucessivos insucessos, nas negociações entre a República e o actual Governo Regional, têm contribuído para um reforço do isolamento, e de desconsideração pelo povo português que habita os territórios insulares; além de afectarem gravemente a actividade económica das empresas ligadas ao turismo e afectarem fortemente a qualidade de vida dos cidadãos”, critica o PURP.

Por isso, o partido propõe que o Governo Regional actue através dos tribunais, chegando até às instâncias europeias e metendo processos contra o Estado Português de forma a que a RAM seja indemnizada por prejuízos que afectam o universo colectivo de cidadãos.

O PURP quer ainda que “rapidamente sejam encetadas negociações com caráccter de emergência entre organismos políticos e sociais regionais e o Governo da Republica, ao mais alto nível institucional” e que, com os parceiros insulares, se abram “portas de entrada, marítimas e aéreas”.