PCP protesta pelo “inadequado comportamento” das companhias aéreas TAP e Easyjet

O grupo parlamentar do PCP foi outro partido que deu hoje entrada na ALRAM com um voto de protesto pelo “inadequado comportamento das companhias aéreas que operam para a RAM”.

Os comunistas consideram que no fim de semana de 7 e 8 de Abril ocorreram “situações inadmissíveis, inclusive, sob o ponto de vista humanitário, perpetradas pela TAP e Easyjet, com passageiros que pretendiam regressar à Madeira. Centenas de passageiros ficaram retidos no aeroporto de Lisboa, que incluíam famílias inteiras com menores, jovens estudantes, professores, entre outros. Face à solicitação de informações, quer sobre os motivos, quer sobre as soluções a propor, as respostas dos representantes das empresas eram vagas, pouco esclarecedoras, contraditórias e irregulares, na medida quem que mudavam no decorrer do tempo e com os diferentes clientes”.

Todo esta situação, assegura o PCP, desencadeou preocupação e até desespero por parte, sobretudo, dos passageiros madeirenses. Uma das soluções propostas era a de remarcação do voo, mas esse processo implicaria sujeitar-se às próximas vagas, que só viriam na quinta-feira seguinte ao fim do dia e à medida que o tempo passava, a possibilidade de regresso ia passando para os dias seguintes, tomando o fim de semana seguinte, inclusivamente, o que implicaria para centenas de pessoas a falta aos respectivos serviços ou escolas, durante 4, 5 ou 6 dias, com todas as repercussões pessoais , laborais e socioeconómicas destas “soluções”.

O PCP acha que os direitos dos madeirenses e portossantenses no que concerne à sua mobilidade e transporte aéreo não podem ser violados por comportamentos como os descritos acima. “É urgente encontrar soluções articuladas e conjuntas para que estas situações não se repitam, entre companhias aéreas, Governo Regional e Governo da República”, exortam.