Galho na iminência de cair frente à entrada principal da Escola Francisco Franco

Fotos: Rui Marote

Neste momento, após a catástrofe ocorrida no Monte, todos andam de olhos postos no ar, olhando com alguma desconfiança para as copas das árvores. E a verdade é que as pessoas têm reparado em alguns problemas. Como este, existente mesmo em frente da entrada principal da Escola Secundária Francisco Franco, onde um grande galho partido e apenas sustentado por outros que se encontram abaixo aguarda apenas o momento oportuno para cair.

Não se trata de alarmismo, mas da constatação de um facto. O galho do jacarandá da Rua João de Deus constitui um perigo iminente para quem passa, e curiosamente situa-se precisamente num local onde já se verificaram quedas de galhos que, se tivessem atingido pessoas, poderiam causar graves ferimentos ou mesmo a sua morte.

Um deles caiu, há tempos, sobre o portão de ferro de uma clínica dentária existente no local, obrigando o proprietário a substituí-lo.

Outro galho de pequeno porte, ao cair, foi o suficiente para estilhaçar o pára-brisas de um automóvel que circulava na rua, causando um grande susto à condutora.

Sabe-se que os jacarandás da Rua João de Deus estão atacados por uma doença cujo tratamento, no tempo em que Henrique Costa Neves era vereador da CMF, era lavá-las com água e sabão, com recurso a grandes e potentes mangueiras. Mas isso nunca mais foi feito. Não sabemos, claro, se existe qualquer relação entre essa doença, que nos parece tratar-se sobretudo de um fungo, e a queda de galhos, nem somos especialistas. Mas parece-nos que as árvores não são tratadas e podadas com a regularidade desejável.

Tratando-se de árvores bonitas e que ajudam a embelezar uma rua do Funchal que em tempos até se chamou avenida, mereceriam eventualmente mais atenção, inclusive pela segurança de pessoas e bens.

Será por falta de pessoal? Deixamos o aviso a quem de direito. O galho em questão cairá qualquer dia destes.