Pedro Ramos representou o GR nos 40 anos da freguesia do Porto Santo

 

O secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, presidiu no passado sábado às comemorações dos 40 anos da freguesia do Porto Santo. Na sua intervenção, admitiu “a condição de dupla insularidade que caracteriza a ilha do Porto Santo, da qual resultam desigualdades no acesso da sua população a bens e serviços”, mas garantiu que essa situação foi, desde a primeira hora, uma das maiores preocupações do actual Governo Regional.

Pedro Ramos aproveitou a oportunidade para elencar algumas das medidas que têm sido decisivas para o bem- estar social e económico desta ilha, tomadas pelo Executivo a que pertence: “Permitam-me que destaque as medidas na área da Saúde, pois a qualidade de vida começa na saúde e este é um imperativo no combate a esta desigualdade estrutural” disse, referindo-se de seguida ao reforço dos cuidados de saúde e dos respectivos  recursos humanos na ilha desde 2015. Anunciou ainda a nova unidade de cuidados paliativos e a telemedicina que irão avançar em Maio.

O secretário regional da Saúde lembrou ainda a criação do subsídio de mobilidade por via aérea e marítima, a reposição do subsídio de insularidade em função do rendimento, a recuperação da ligação semanal com Lisboa, pela TAP, a majoração de 10% para as empresas do Porto Santo no Programa Funcionamento 2020 e destacou, nesta área, o acordo entre os agricultores do Porto Santo e a maior unidade hoteleira da Ilha, com aumento do rendimento anual de 100 mil euros, alargado em 2016 a três unidades hoteleiras e a um maior número de agricultores.

Algumas obras também foram destacadas por Pedro Ramos, tais como o repavimento de estradas regionais, a recuperação dos acesso e miradouro da Pedreira da Ana Ferreira e a requalificação dos o acessos e zona de lazer do Porto das Salemas, acessos da Praia do Zimbralinho, a limpeza e desassoreamento do Túnel da Capela da Graça.

Não deixou de destacar a importância do poder local e das freguesias, referindo que o Governo Regional da Madeira entende o poder local como parceiro privilegiado do desenvolvimento social e económico “que ambicionamos, neste ciclo de governação”.