Cerca de 100.000 assistem ao funeral coletivo em Chapecó

 

Foto: site -globoesporte.com
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De acordo com a Agência Lusa “a  passagem de quatro camiões com os caixões de 50 das vítimas mortais da queda do avião na Colômbia foi acompanhada por milhares de cidadãos, a maioria vestida com o verde alusivo à Chapecoense, desde que os corpos deixaram o aeroporto Serafin Enoss Bertaso, em Chapecó, aonde chegaram hoje em dois aviões Hércules C-130 da força aérea brasileira”.

O cortejo nesta cidade de 200.000 habitantes do estado de Santa Catarina começou cerca de hora e meia depois da chegada ao aeroporto, que ocorreu às 09:30 locais (11:30 de Lisboa), e após breve cerimónia, ainda na pista, onde os corpos foram recebidos com honras militares, na presença do presidente do Brasil, Michel Temer.

Os caixões  de 19 jogadores, de dirigentes, jornalistas e outros acompanhantes da equipa, foram trasladados para os camiões ornamentados com o emblema do clube sobre um fundo negro e com a mensagem “ForçaChape”.

Apesar da chuva, milhares de adeptos assistiram então ao cortejo pelas ruas de Chapecó até à Arena Condá, estimando-se que cerca de 100.000 pessoas tenham participado na cerimónia fúnebre coletiva, na qual marcaram presença autoridades brasileiras e personalidades do futebol, nomeadamente o presidente da FIFA, Gianni Infantino.

Num vídeo, a Chapecoense agradeceu, com um obrigado em várias línguas, as manifestações de carinho recebidas de todos o mundo. “Procurámos uma palavra para agradecer tanto carinho e entrámos várias: ‘gracias’, ‘thank you’, ‘merci’, ‘grazie’, ‘danke’, ‘gràcies’, ‘salamat'”, pôde observar-se no pequeno filme.

A chegada ao estádio aconteceu entre aplausos e ovações de uma multidão que aguardou várias horas debaixo de chuva para receber os corpos com flores, cartazes e bandeiras do Brasil, da Chapecoense e até da Colômbia.

Além de Temer e de Infantino, estavam o ex-futebolista português Luís Figo, o espanhol Carles Puyol e o jogador brasileiro Lucas Silva, do Real Madrid.

A queda do avião na segunda-feira causou a morte a 71 das 77 pessoas que seguiam a bordo, incluindo a maioria dos jogadores da Chapecoense, dirigentes e jornalistas que acompanhavam a equipa, que se preparava para disputar a primeira mão da final da Taça Sul-Americana com os colombianos do Atlético Nacional.

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