Fotos: Rui Marote
Ontem, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, a diáspora madeirense foi também homenageada, com uma cerimónia que teve lugar na Avenida do Mar, junto ao monumento ao emigrante. Na ocasião, que contou com as principais individualidades da Região, o representante da República, Ireneu Barreto, apelou para a valorização dos jovens e para a criação de condições que evitem novos grandes movimentos migratórios, como no passado. Um emigrante na Venezuela, Alcino Caires, fez a apologia da motivação no ultrapassar de dificuldades. O projecto de emigrar carrega em si “o desejo, o sonho, a coragem”, de procurar “do lado de lá” a realização dos anseios de uma vida melhor, disse.
Por seu turno, Tranquada Gomes, presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, abordou o colapso das instituições bancárias em Portugal, com repercussões nas comunidades de emigrantes e respectivas poupanças. “Há que fazer tudo para minorar esse autêntico flagelo”, declarou.
Por seu turno, o chefe do Executivo, Miguel Albuquerque, defendeu a “vocação cosmopolita” da Madeira e a sua abertura constante aos outros povos e outras nações.