O MPT-Madeira diz que não ficou surpreendido com as demissões dos diretores do serviço e da direção clínica do hospital Dr. Nélio Mendonça, ficou surpreso foi por não ter acontecido há mais tempo, uma vez que, diz, “o Caos é de ordem tão gigantesca, que qualquer cidadão madeirense que precise de consulta, tratamento, intervenção ou diagnóstico hospitalar, corre grave risco de vida, uma vez que falta de tudo no hospital”.
Segundo um comunicado hoje divulgado, “faltam recursos humanos, faltam medicamentos, faltam produtos inerentes aos tratamentos, faltam produtos de higiene e desinfeção hospitalar e muitas das máquinas de diagnóstico e de intervenção clínica estão avariadas e sem peças de substituição. Isto parece mais um regime de desnorte total, próprio de países de terceiro mundo na escala mais baixa desta lista”, revela.
O MPT considera que, em termos de gestão política é fácil concluir que não houve ninguém com capacidade para por ordem na casa e nas contas públicas hospitalares e em face do “forrobodó” existente, aconteceram demissões.
Para o MPT-Madeira “o grande responsável é o Presidente do Governo Regional que deveria ter tido a atitude mais assertiva para situações desta natureza, uma vez que este organismo e organização pública é tão sensível e mexe com a consciência de todos os cidadãos, especialmente aqueles que mais necessitam destes serviços”.