“Este orçamento [de Estado] mudou as coordenadas”

Paulo CafôfoA webletter de Paulo Cafôfo desta semana volta a falar do Orçamento de Estado para 2016.

Para dizer que “este orçamento mudou as coordenadas relativamente ao anterior: reduziram-se os impostos sobre o trabalho e aumentaram-se os impostos indiretos, à exceção do IVA”.

“Encontrámo-nos num momento de inversão de políticas, com outra orientação orçamental e outra visão para o país, um país que se quer viável e onde as pessoas vivam com dignidade”, revela Paulo Cafôfo.

Ainda assim o edil pergunta: “Será Portugal um país viável?”. E dá a resposta: “Com exceção do período áureo da expansão marítima, parece que estamos sempre “à rasca”, em agonia e aflição”.

“É entre a angústia e a esperança que estamos”, refere.

Há um dado indesmentível: os portugueses vão ter mais dinheiro no bolso durante 2016 (…) Os impostos além de indispensáveis são necessários. Não vale a pena questioná-los. As perguntas que se podem e devem colocar é o de como são redistribuídos e qual o seu impacto na economia? Ou seja, sobre quem ou sobre o quê é que os impostos incidem e onde são aplicados”.

Sobre os destaques positivos e negativos da semana considera positivos a visita da imagem peregrina de Fátima à Madeira e os 478 mil euros de apoios financeiros da CMF para associações e atividades de interesse municipal.

Do lado negativo destaca a tragédia da mãe que, no continente, levou as filhas para a morte e, por cá, o aumento dos números do abandono escolar.