
Já dissemos que o Bangladesh é um pais de rios… água por todos os lados. Um transporte muito utilizado é o barco com remo na popa, manobrado pelo barqueiro com ajuda de ambos os bracos e de uma perna e que geralmente serve de táxi. Há também os barcos com uma roda lateral tipo azenha, que servem de autocarros de longa distância. As longas viagens de barco permitem chegar a aldeias e cidades bem recônditas pelo que parece ser um grande delta de ilhotas e rios.
É difícil imaginar como será o período das monções nesta zona e os ciclones frequentes – que originam a desgraca mais profunda, milhares de mortos e colheitas perdidas, como,aconteceu nos anos 70, época em que se realizou o Concerto para o Bangladesh, que ajudou as vítimas das inundações.
O único senão deste pais é a falta de privacidade, a impressão de ser seguido e vigiado por mil ol os, o que não se deve a nada mais do que a curiosidade e a surpresa de ver um estrangeiro.
Sou assediado constantemente com um “are you…” e de seguida a nacionalidade; quando digo Portugal muitos respondem “Ronaldo, futebol!”, embora o desporto rei aqui seja o cricket, do qual várias vezes foram campeões mundiais.
No Bangladesh fala-se o Bengali, come-se peixe e arroz e vive-se com os pés na água…


