A cor é uma percepção visual provocada pela acção de um feixe de fotões sobre as células especializadas da retina, desta forma a cor é subjectiva, ou seja, várias pessoas podem ver várias cores do mesmo objecto com o mesmo comprimento de onda da luz incidente. Quando variamos o comprimento de onda, a mesma pessoa vê que as cores do objecto alteram à medida que o comprimento de onda, da luz incidente, vai variando.
Segundo as leis da física, a cor está relacionada com os diferentes comprimento de onda do espectro eletromagnético. São percebidas pelas pessoas, em faixa específica (zona do visível), e por alguns animais através dos órgãos de visão, como uma sensação que nos permite diferenciar os objectos do espaço com maior precisão.
Utilizando a imagem inicial, a que se encontra no meio na imagem seguinte, e alterando apenas as opções do balanço do branco (WB) podemos obter as duas imagens, branco dourado e o azul preto.
Mas afinal qual é a cor “verdadeira”?
Utilizando o Photoshop podemos verificar que a cor “verdadeira” é o azul e preto!
Se continua a ver branco e dourado, podemos dizer que a “sua afinação dos brancos” não está correcta, ou seja, não tem os “brancos calibrados”. Os brancos têm várias cores consoante o comprimento de onda da luz utilizada.
Este fenómeno não é recente, muito menos novo. Provavelmente cada um de nós já tirou uma fotografia e quando foi ver o resultado as cores não estavam “certas”. Para evitar estes “erros das cores”, nas máquinas digitais de vídeo e fotografia, há que calibrar os brancos antes de começar a trabalhar. Quando se utilizava película fotográfica, tínhamos que utilizar a “película certa” para o comprimento de onda específico. Em fotografia a variação da cor tem a ver com a temperatura da cor, por isso pode utilizar um calorímetro para calibrar o seu equipamento ou uma simples folha de papel branco. Para a luz do dia dizemos que tem uma temperatura de cor de 5400K.