Filipe Rebelo candidato à AFM para “alterar muitas coisas”

Filipe RebeloCelso Gomes

Uma candidatura em nome da renovação no futebol regional, e onde promete lutar para vencer. Assim se apresenta Filipe Rebelo, atual presidente da Associação Portuguesa de Deficientes da Madeira, para o ato eleitoral que se irá realizar em Março, em data ainda não especificada, na Associação de Futebol da Madeira e onde terá como adversário o ainda presidente da Associação, Rui Marote.

“Candidato-me à Associação de Futebol da Madeira por duas razões”, sublinha Filipe Rebelo ao Funchal Notícias. “Primeiro, porque desde criança tenho uma paixão e interesse pelo futebol. Fui jogador até aos meus 16 anos e sonhava vencer no futebol. Após essa idade, não me foi permitido jogar mais devido ao acidente que sofri. Foi então que dediquei-me à natação e, como em tudo o que faço, procurei vencer e venci muitas vezes. Depois fui treinador de futsal, pelo que a paixão continua até aos dias de hoje”.

Em segundo, porque está na altura de um novo ciclo. “A vida é feita de ciclos, sendo que todos têm um início e um fim. E é chegada a altura de iniciar um novo ciclo na minha vida.  Acredito que sou capaz de alterar muitas coisas, movendo-me sempre pelos meus princípios de preocupação para com as pessoas”, argumenta, recusando no entanto entrar em pormenores ou polémicas, no que toca aos mandatos da presente estrutura do futebol regional.

Filipe Rebelo garante ainda que esta não é uma candidatura para procurar notoriedade ou visibilidade. “Sou candidato porque tenho objectivos concretos expostos no meu programa de candidatura no sentido de criar condições para a prática desportiva dos jovens, promovendo a formação e facilitando o trabalho dos clubes”. Para tal, explica, tem como metas cruciais a aposta na formação, rentabilização de espaços, estabelecer parcerias, criação de um gabinete de apoio aos clubes, maior e melhor divulgação dos clubes regionais, maior agilização na resolução de processos disciplinares, entre outros.

“Julgo que todas estas ideias são exequíveis e poderão ser um enorme contributo para o futebol regional”, conclui o candidato à Associação de Futebol da Madeira.