José Manuel Coelho, do PTP, esteve hoje numa acção política em frente das instalações da Segurança Social, em “pré-candidatura às eleições para a Assembleia da República”, para chamar a atenção dos madeirenses para que não desperdicem o seu voto, em seis deputados madeirenses que vão para a Assembleia da República, entram mudos e saem calados, ficando acomodados, “habituados ao ar condicionado da Assembleia da República”.

Por outro lado, alertou, há outros partidos que entram na corrida às legislativas nacionais, mas “para enganar os eleitores, pois sabem que não vão eleger nenhum deputado à Assembleia da República”.

Coelho mostrou-se crente de que será eleito para o Parlamento nacional, mas prometeu que não permanecerá por lá calado: “Eu vou lá para estremecer a Assembleia da República, para fazer ouvir a voz da Madeira, e, se for preciso, fazer a mesma coisa que fiz aqui na Assembleia Legislativa da Madeira, para acordar as consciências. Não podemos tolerar, num país democrata, num país de Abril, a descriminação”.

Coelho afirmou que lutará, no Parlamento nacional, por reformas decentes para os cidadãos, e manifestou-se contra situações em que alguns recebem três mil euros por mês e outros duzentos.

O PTP quer mais justiça social e quer que nenhum madeirense ou porto-santense receba menos do que o ordenado mínimo, de reforma.

José Manuel Coelho quer também acabar com as leis injustas que por lá existem. “Uma das maiores injustiças que se fazem aos nossos reformados é penhorar as reformas”, disse. Do seu ponto de vista, nenhum agente de execução, a quem classificou como “ladrões”, poderia penhorar reformas abaixo de 1500 euros.