Pedro Calado delega no Ministério responsabilidade pela segurança da cidade

A Câmara Municipal do Funchal voltou  a contactar o Ministério da Administração Interna, em concreto com o envio de mais uma missiva, pedindo urgência nas respostas  no sentido de resolver a questão da segurança, sobretudo a aplicação de medidas concretas e eficazes de maior policiamento, nas zonas turísticas mas também nas Zonas Altas, acompanhando residências e pessoas que estão a viver sozinhas, como adiantou hoje Pedro Calado no seguimento da segunda reunião do Conselho Municipal de Segurança.

O presidente da Câmara Municipal do Funchal afirmou ainda ser fundamental que haja «capacidade interventiva e de dissuasão» sobre «estes indivíduos que são consumidores de drogas e que, diariamente, prejudicam a vidam normal e o quotidiano» da cidade e dos cidadãos.

No âmbito das medidas concretas que são necessárias por parte do Ministério da Administração Interna, o  autarca voltou a referir, como solução, que, aliás foi já pedida mas não satisfeita, da existência de «programas» tais como os que permitem o policiamento pela Guarda Nacional Republicana, já com «presença física, na Região, e que pode agir complementarmente à PSP».

Esta ideia foi reforçada por Pedro Calado ao reafirmar que «não é para substituir a PSP, mas para actuar em complementaridade».

Salientando que a resposta do MAI não foi positiva a este pedido da autarquia, Pedro Calado explicou que a resposta do «ministro da Administração Interna foi que, neste momento, não era aconselhável fazer essa implementação», atendendo que era necessário «ver internamente» a questão entre PSP e GNR,a caonselhando sim a «fazer» a  foi a criação do »Conselhos Locais de Segurança», o que não é solução, afirmou, já que seria perder muito tempo com «diagnóstico da situação» e grupos de trabalho e estudo dos relatórios sobre «a melhor forma» de intervir.

Em resumo: «Daqui a dois anos ainda estamos a brincar aos grupinhos de trabalho e comissões coordenadoras», ironizou. «O que precisamos é de pôr em prática situações objectivas  e concretas que já existem a nível nacional», como foi dito ao MAI.

A solução, reafirmou, o edil, é «não é preciso virem mais homens, não é preciso vir mais meios, mais dinheiro. Basta utilizar os recursos que hoje a Madeira tem disponíveis (também a GNR) e pô-los a trabalhar em conjunto (PSP e GNR, sem medo», em benefício da comunidade.