O líder do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, disse hoje que a digitalização, fenómeno inevitável nas sociedades modernas, obriga a administração pública a acompanhar estas mudanças, mas considerou que isso é bom, pois traduz-se em “poupança de recursos e de tempo” e produz “melhores resultados com menos energia e menos matéria”. O governante confessava-se “muito entusiasmado” com a nova sala de operações da Câmara Municipal do Funchal, uma estrutura que alberga o CIGMA e o Serviço Municipal de Protecção Civil.
Era ali que o presidente do GR falava hoje, na inauguração do edifício da antiga escola das Quebradas, em Santa Rita, um investimento de mais de um milhão de euros onde agora se situam estes serviços. Elogiou, aliás, a forma como a Câmara do Funchal está a dar “uma resposta digital” aos munícipes em matéria de serviços. Isto, além de monitorizar toda uma série de sistemas por esta via, como as redes de água e saneamento básico, tráfego urbano ou indicadores do ruído e da qualidade do ar.
Continuando a elogiar Calado, considerou que os anteriores executivos socialistas foram “um logro”.
Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal do Funchal salientou que o investimento de 1,3 milhões de euros decorreu no prazo previsto.
O autarca garantiu que 80% da globalidade das interacções dos munícipes com a Câmara do Funchal é feita por via digital. O Contact Center, a funcionar todos os dias da semana, e em horário alargado, das 08h às 22h, regista uma média de 100.000 atendimentos por ano.
O CIGMA acolhe o Serviço de Protecção Civil Municipal com “melhores condições e equipamentos modernos” permitindo a execução das tarefas diárias, no âmbito da prevenção e avaliação de riscos, vulnerabilidades e informação pública. Um serviço que está preparado para acolher até 50 postos de trabalho temporário que poderão ser disponibilizados a serviços internos ou entidades externas, em situações de excepção, iminência ou ocorrência de um acidente grave ou catástrofe.
Num balanço a 15 meses de governação, Pedro Calado salientou que o actual executivo Municipal está a “fechar” um ciclo de obras que estavam “estagnadas” quando chegou à presidência da CMF”.