DRS faz sugestões de protecção contra o frio e as suas consequências

A Direcção Regional da Saúde veio reforçar as recomendações sobre protecção contra o frio, referindo que a descida das temperaturas, típica da época de Inverno, constitui uma ameaça à saúde e afecta, de forma mais evidente, as pessoas que vivem em situação de maior vulnerabilidade física, social ou económica.

Durante a estação mais fria do ano, aumenta a incidência das infecções respiratórias, afectando pessoas de todas as idades. São exemplos, a gripe, a COVID-19 e outras doenças causadas por vírus respiratórios.

A transmissão dos vírus é mais acentuada devido ao menor arejamento das casas e dos locais de trabalho e à concentração de pessoas em locais fechados.

Neste sentido, as habitações e outros locais fechados devem ser mantidos aquecidos, mas limpos e arejados, recomenda a DRS.

As pessoas, quando necessariamente expostas ao frio e ao vento, devem usar protecção adequada. Neste contexto, recomenda-se:

– Usar várias peças de roupa de algodão ou de lã sobrepostas, em vez de um único abafo;

– Usar luvas, gorro, meias e cachecol (para manter as zonas mais expostas e extremidades protegidas/quentes);

– Usar calçado que proteja da água e do frio;

– Usar um creme hidratante para a pele e para os lábios; e

– Manter-se sempre que possível em movimento.

“Durante o tempo frio, o nosso corpo arrefece e gasta mais energia para se manter quente. Tendo a alimentação um papel importante no fornecimento da energia necessária para corresponder a esta exigência, recomenda-se a preferência de alimentos quentes, em várias refeições ao dia, e em pouca quantidade de cada vez. São algumas sugestões, as sopas e caldos, as bebidas quentes ou aquecidas (chá ou leite) e os legumes cozidos”.

“Alerta-se, contudo, para a importância de evitar o consumo das bebidas alcoólicas, que proporcionam uma falsa sensação de calor. As bebidas alcoólicas causam vasodilatação e o calor é rapidamente levado à pele e às extremidades, no entanto, este efeito só dura algum tempo e deixa o organismo ainda mais susceptível a perder calor”.