O executivo da CMF, veio reagir às acusações da “Confiança”: “No seu habitual número de “teatrinho político”, certamente justificado pela falta de ideias, decidiu a Coligação Confiança falar do espaço da Avenida Luís de Camões, que acolherá 4 pessoas em situação de sem abrigo, num projecto desenvolvido pelo actual executivo camarário, em parceria com o Instituto de Segurança Social da Madeira e a Associação Protetora dos Pobres”, constata uma nota da autarquia.
“Sabendo que a Coligação Confiança queria ali instalar associações com outros fins, distintos da causa social, estranha-se a preocupação manifestada, tanto mais que foram informados na última reunião de câmara, que a Habitação Solidária receberia os primeiros “inquilinos” no início de Dezembro”, refere o comunicado camarário.
“Mais se estranha o número político, quando se sabe que a política de apoio da Confiança aos sem-abrigo da cidade, limitou-se à instalação de cacifos no Campo da Barca, que mais não serviram do que ponto de recolha para os traficantes e consumidores de estupefacientes da cidade”, acusa o executivo de Pedro Calado.
No que diz respeito à política social da Câmara Municipal do Funchal, é justo recordar que, este executivo reforçou para 2023, 47% das verbas nas politicas sociais e 69% na área da Educação, quando comparado com o orçamento da Confiança para 2021.
Efectivamente, os números falam por si e desmascaram as mentiras despudoradas de quem em desespero de causa tenta iludir a população, diz o executivo. “Felizmente, os funchalenses, em tempo oportuno, decidiram mudar de rumo”, conclui-se.