
Um comunicado do núcleo da Madeira do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) refere, neste Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, que se trata de um dia especial, e exorta, pois, as suas aderentes, activistas e dirigentes “para estarem na rua, em cada terra, em cada concelho, dando a conhecer a multiplicidade de violências sobre as mulheres, exortando à luta das mulheres na exigência de que elas não sejam toleradas e que os governos tomem medidas para o seu combate, prevenção e erradicação”.
Para o MDM é inaceitável a multiplicidade de violências que atentam contra a integridade, segurança, liberdade, autonomia, direitos e dignidade das mulheres.
“A violência física, psicológica, moral e sexual, seja em casa, no trabalho, no espaço público, na publicidade, na internet, nas zonas de conflito ou de guerra continua a flagelar a vida de muitos milhões de mulheres e raparigas em todo o mundo”, refere o comunicado.
“Persistem e agravam-se “velhas” formas de violência, e aumentam os maus-tratos e a exploração em torno da mercantilização do corpo das mulheres, raparigas e crianças”.
“As violências sobre as mulheres – violência doméstica e no namoro, prostituição, tráfico humano, pornografia, violação, assédio moral e sexual, exploração no trabalho, mutilação genital, “barrigas de aluguer”, objectificação do corpo da mulher – não são uma fatalidade histórica nem cultural”, refere-se.
O MDM promete continuar a intervir para que sejam garantidas a todas as mulheres condições de vida e de trabalho que possibilitem um projecto de vida livre, autónomo e digno e apela a todas as mulheres que não tolerem a violência e que assumam com firmeza a denúncia e a exigência de políticas públicas eficazes na prevenção, combate e protecção e apoio às vítimas.