Grupo Sousa marca presença na Porto Maritime Week

Foto Grupo Sousa

Entre os dias 26 e 30 de setembro, decorreu, no Hotel Crowne Plaza Porto, a 3.ª edição da PORTO MARITIME WEEK.

O evento, promovido pelo jornal online Transportes e Negócios, reuniu dirigentes, empresários, gestores e quadros da indústria marítimo-portuária para debater os principais desafios e oportunidades do setor, bem como as dificuldades sentidas.

Mais de meia centena de oradores, nacionais e estrangeiros, abordaram temas ligados ao shortsea shipping e intermodalidade, portos e comunidades portuárias, políticas comunitárias e internacionais, armadores, indústria naval, transição digital, descarbonização e indústria de cruzeiros.

No dia 28 de setembro, Pedro Amaral Frazão, Administrador & CSO do Grupo Sousa, participou num debate moderado por Rui Raposo, Presidente da Associação de Armadores da Marinha de Comércio (AAMC), sob o tema “Marinha de Comércio – Desafios e Oportunidades”, ao lado de Caetano Costa Macedo (Grupo ETE), José Carlos Simão (DGRM) e Hugo Bastos (Mystic Cruises).

Na mesa dos armadores, Pedro Amaral Frazão passou em revista os previsíveis impactos das exigências associadas à moldura “Fit For 55”, no setor do shipping, sobretudo para as Regiões Ultraperiféricas.

Na ocasião, afirmou que “a indústria do shipping não está na trajetória para atingir a neutralidade carbónica até 2050, já que a descarbonização dos transportes marítimos assenta na disponibilidade de combustíveis sem carbono a uma escala suficiente para permitir que 5% da frota mundial esteja a funcionar nestas condições até 2030”.

Do mesmo modo, sublinhou que “a única forma de encontrar o ritmo e a escala necessários para corrigir este caminho é deixar, de uma vez por todas, de olhar para este assunto como um problema do shipping porque a descarbonização é um processo de transição energética global, no qual esta indústria se integra, e que, na realidade, está, isso sim, a causar-lhe um problema, pela simples razão que as decisões de investimento dos armadores estão condicionadas por fatores que lhes são externos, como sejam a disponibilidade de combustíveis sem carbono em escala suficiente nos portos, e uma definição regulatória inequívoca e atempada que não introduza distorções nas condições de competitividade no sector”.