Calado diz que não quer “cultura elitista”

A Câmara do Funchal afirma  pretende “transformar a cidade como um palco de produção artística”. A autarquia  associa-se ao Funchal Fest, organizado pela Associação FRACTAL, reforçando o apoio.

A  4ª edição decorre de 23 a 30 de Setembro. Trata-se de um festival de arte de rua, com intervenções e com uma programação cultural alternativa de música, cinema, de leitura e gastronomia.

“A cidade irá transformar-se em sala de espectáculos por uma semana”, afirmou o edil funchalense na apresentação do evento que aconteceu, na tarde desta quarta-feira,  em frente ao Museu Cidade do Açúcar.

A CMF aumentou o apoio este ano em cerca de 10.000 euros.  Para Pedro Calado não se trata de um custo, mas sim, um investimento, não só em prol da cultura.

O presidente da CMF diz querer “a cultura próxima das pessoas, a cultura no centro, acessível a todos”, rejeitando assim “uma cultura elitista, só para um determinado segmento, queremos uma cultura sem exclusão, dinâmica com arrojo, com irreverência  e com juventude, no fundo abrir a cidade à cultura”.

O FRACTAL começou apenas por ser um evento e agora devido ao apoio da CMF nos jovens criadores  tornou-se numa associação com o objectivo de desenvolver novos pólos criativos, estreitar relações entre artistas e entidades, pensar e atrair novos públicos e diversificar o plano artístico e cultural.

Foi realizada uma chamada pública para apresentação de propostas para este projecto e foi atribuído, mediante avaliação de um júri, cinco bolsas de apoio à criação no valor de 800 euros.

Haverá intervenções na Praia de São Tiago, Jardins do Lido, Pontinha, Cais do Carvão, Praça Amarela, Praia de São Tiago, Fórum Madeira e Lota do Funchal.