PAN diz acompanhar com preocupação “tropelias na Segurança Social”

A comissão política do PAN-Madeira emitiu uma nota da na qual refere acompanhar “com preocupação as “eventuais tropelias” na Segurança Social da Madeira”.

“Miguel Albuquerque perante as as chamadas de atenção do Tribunal de Contas veio afirmar que garante a boa gestão na Segurança Social”, comenta o PAN.

Mas, contrariamente ao Presidente do Governo Regional, o PAN tem muitas dúvidas dessa mesma gestão. “E não é de agora, pois já a 22 de Dezembro de 2021 o PAN alertou para o informalismo/ obscuridade dos procedimentos da Segurança Social da Madeira (www.dnoticias.pt/2021/12/22/289975-pan-critica-acordo-atipico-feito-com-uma-ipss-da-madeira/?utm_source=facebook&utm_medium=facebook&fbclid=IwAR0eppfauZm_DRAbaPjaDLfyImxKh0GKT3TdfqHp4KdTrq3RPHYdjBDdXhk#)”

“Vivemos num tempo em que o poder político na Madeira se permite a tudo e ainda se mostra indignado por colocarem em causa as suas práticas e príncipios/ ou falta deles”, indigna-se o partido.

“Num dia ficámos a saber (pelo Tribunal de contas) que existe um desvio de 1.7 milhões de euros, o que não é significativo (para a presidente do Instituto de Segurança Social) pois representa apenas 0,58% da receita (será um dos tais martelanços que fala Miguel Albuquerque?), mas… num segundo relatório ficamos a saber que +/- 40% das instituições (empresas) que foram apoiadas pela Segurança Social da Madeira não apresentaram contas do que receberam nos anos de 2016 a 2018”, refere o PAN.

“E aos “insignificantes” 1.7 Milhões de euros juntam-se mais 65 Milhões de euros entregues “sem destino”.  Entretanto Miguel Albuquerque afirmou que “comigo a Madeira não vai à falência” nem os seus, afirmamos nós e também “garante a boa gestão na Segurança Social”, que nós colocamos em dúvida”.

A pergunta que se o PAN coloca é: – onde ficam: a ética, a transparência e a competência?

“Mas com ou sem resposta”, refere o partido, o PAN solicita “que para além de serem cumpridas as recomendações do Tribunal de Contas, estes actos de gestão (!!!) sejam remetidos ao Ministério Público e que este investigue o financiamento do Governo Regional às IPSS e às casas do povo”.

“Assim como defendemos que a ser apurado que existem relações dúbias entre o Governo Regional e estas entidades que os prevaricadores sejam responsabilizados criminalmente”, refere-se.