O Nós, Cidadãos! emitiu um comunicado no qual diz que as eleições do mês passado vieram, uma vez mais, comprovar a imperiosa necessidade de uma ampla e profunda reforma do nosso sistema político e eleitoral.
“Nestas eleições, mais de meio milhão de votos foram, literalmente, “para o lixo”. Os eleitores dos círculos menos povoados têm o direito a escolher o seu deputado. Urge assim, no mínimo, criar os círculos uninominais constitucionalmente previstos e um círculo nacional de compensação, de modo a que todos os votos sejam devidamente considerados”, defende o partido.
“Quanto aos círculos da Europa e de Fora da Europa, nas presidenciais apenas 1,88% dos eleitores votaram e o atentado foi ainda pior desta vez. Depois de todos os entraves colocados ao legítimo direito de voto, assistimos à anulação de mais de 150 mil votos, o que configura um claro e continuado desrespeito pelos nossos emigrantes. Houve falta de respeito pelos eleitores e fraude, aliás como foi admitido pela própria Comissão Nacional de Eleições!”, indigna-se o “Nós, Cidadãos”.
Esta estrutura política defende, pelo menos nestes dois círculos, o recurso ao voto electrónico. “No
século XXI, não é aceitável manter um método de votação próprio do século XIX. Defendemos ainda um aumento do número de deputados nestes dois círculos – proporcional ao dos restantes eleitores. Não há cidadãos portugueses de primeira e de segunda categorias”.
Por outro lado, o NC afirma a exitência de “uma mordaça imposta aos órgãos de comunicação social (OCS´s) pelos partidos apologistas da “ditadura do proletariado”, que controlam as expensas em publicidade das empresas oligárquicas nacionais que dominam. Senão vejamos: Cada vez que a UDP ou o BE conseguiram uma câmara municipal, todos os OCS´s embandeiraram em arco e divulgaram exaustivamente “o feito” a todo o povo português. Contudo, em 2017 o NC conquistou uma câmara (Oliveira de Frades), e em 2021 conquistououtra (Coimbra), sem que de tal se tenha falado nem escrito e muito menos reportado nas televisões”, lamenta.