PPM ouviu queixas de pescadores do Funchal e propõe local diferente para rampa de ferry

O PPM Madeira refere que, a pedido de alguns pescadores, esteve na manhã de hoje no porto de abrigo dos barcos de pesca junto à lota do Funchal. Ali ouviu queixas relativamente ao nível da segurança dos seus barcos, em dias como os que se têm sentido ultimamente.
O partido constatou que, onde deveria ser um porto seguro para os barcos, o mar apresentava-se agitado e com fortes ondulações, “fazendo parecer que as embarcações eram uma simples casca de noz”.
O Governo Regional, com o projecto, e bem, de aumento do molhe da Pontinha, quer fazer uma segunda rampa ferry. “Só que em nosso entender no local errado, pois a força das águas das ribeiras irá fazer enorme força nos cabos e cabeços de amarração, para além de muitas vezes serem também arrastados alguns troncos de árvores pela força das águas que irão embater no casco do barco que ali estiver amarrado”, refere o líder do PPM na Madeira, Paulo Brito.
“A nossa proposta (…) é que a rampa seja feita como mostra o projecto entre a lota e o cais 6, quebrando assim a força das ondas e tornar mais seguro o porto de abrigo para os barcos de pesca.
A rampa, diz Brito, favoreceria a continuidade territorial, trazendo de novo um navio ferry que poderia atracar ali sem interferir com as viagens do Lobo Marinho, poupando vários milhões de euros aos cofres da Região.
“Se fizermos bem as contas, em 1 mês que o ferry ataque na rampa concessionada ao Lobo Marinho 4 vezes por mês que é de 250 000€ por atracagem perfazendo 1000 000€ por mês ao fim de um ano dá 12 000 000€, ou seja, em 4 a 5 anos a rampa ferry fica paga e temos os pescadores com sentimento de segurança nas suas embarcações, sem estarem com as preocupações que assistimos hoje”, refere Paulo Brito. O PPM, na sua página de Facebook, irá postar alguns vídeos que mostram as fortes ondulações.