O JPP esteve hoje na Ribeira Brava, tendo dado a conhecer à população os pontos do seu programa mais relevantes, entre os quais, “aquele que tem a ver com a fiscalização apertada ao Governo da República”, referiu Élvio Sousa, cabeça de lista ao parlamento nacional.
“O JPP é o único partido regional que tem instaurado cerca de 50 processos ao Governo Regional e ao Governo da República para obter documentação, documentação essa que é fundamental para descobrirmos muitas situações que a opinião pública não conhece e, muitas vezes, para comprovarmos esquemas de alegada corrupção”, salienta o candidato.
A título de exemplo, recordou o recente caso que envolveu “fundos do PRODERAM da Fajã da Ovelha, Ponta do Pargo, e que a Assembleia Legislativa da Madeira rejeitou, liminarmente, um requerimento do JPP para fazer uma comissão parlamentar de inquérito a esses fundos”.
“Inclusive, a própria Inspecção Regional das Finanças nada fez até a intervenção do JPP, via Inspecção Geral das Finanças”, salientou Élvio Sousa.
Só podemos concluir que “o PSD e o CDS ao nível regional rejeitam, por um lado, estes pedidos de inquérito ao PRODERAM mas, quando se trata de instaurar inquéritos e auditorias, por exemplo, aos programas sociais como sucedeu em Santa Cruz, são muito hábeis e muito céleres”.
A diferença está no facto de que, com o “trabalho do JPP, comprovadamente, já “desmantelámos” duas redes que, de forma irregular e ilegal justificavam terrenos para a obtenção de fundos comunitários, por via da Inspecção Geral das Finanças”, salientou Élvio Sousa.
“O JPP vai intensificar a fiscalização, também, ao Governo da República porque consideramos que esta tarefa, sem medo de colocar em tribunal os Governos para obter documentação, demonstra que há décadas que somos enganados e também demonstra que há esquemas de corrupção desconhecidos da maioria da população”, conclui.