O coronel José Gorgulho Santos é o novo comandante do Comando Territorial da Madeira da Guarda Nacional Republicana, empossado na terça-feira, numa cerimónia que contou com a presença do representante da República, Ireneu Barreto, e ainda do comandante-geral da GNR, tenente-general Rui Clero, além de outras entidades civis.
Natural de Lisboa, onde nasceu no dia 8 de Janeiro de 1965, é licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Aberta, e em Direito, pela Universidade Autónoma de Lisboa. É ainda especialista em Direito Administrativo.
Ingressou no quadro permanente da Guarda Nacional Republicana em 1990, tendo desempenhado diversas funções ao longo da sua carreira profissional, de entre as quais se destacam:
• Comandante do Destacamento Territorial de Almada;
• Comandante do Destacamento Territorial de Grândola;
• Chefe de Gabinete de Comandante da Brigada n.º 2;
• Chefe de Secção de Investigação Criminal do Grupo Territorial de Beja;
• 2.º Comandante de Grupo Territorial de Beja;
• Chefe de Secção de Recursos Logísticos e Financeiros do Comando Territorial de Setúbal;
• Chefe do Núcleo de Relações Internacionais do Ministério da Administração Interna;
• Chefe da Divisão de Consultadoria Jurídica da Guarda;
• Assessor Militar no Departamento Central de Investigação e Ação Penal de Lisboa;
• Diretor de Justiça e Disciplina da Guarda;
• Oficial de Ligação do Ministério da Administração Interna junto das Embaixadas de Portugal na Argélia e na Tunísia;
• Assessor do Comandante do Comando da Administração de Recursos Internos (CARI).
Na sua folha de serviço constam vários louvores e condecorações.
Na ocasião, o representante da República, Ireneu Barreto, agradeceu ao anterior comandante da GNR na Madeira, coronel Duarte Monteiro, ao mesmo tempo que desejou sucesso no desempenho da sua missão, ao coronel Gorgulho dos Santos. Saudou ainda o general Rui Clero, lembrando que o mesmo já foi Comandante Operacional e da Zona Militar da Madeira.
“Tenho a certeza que, nesta relevantíssima função de Comandante-Geral da GNR, essa compreensão da nossa realidade específica lhe permitirá conceder a este Comando Territorial a atenção e os meios necessários para que continue a prosseguir com êxito as suas atribuições”, pediu.
Referindo-se ao coronel Duarte Monteiro, disse ter mantido com o mesmo contacto mais permanente “durante estes tempos estranhos e exigentes da pandemia que ainda nos aflige”.
Disse ainda ter assistido, ao “raro bom senso como conseguiu, sob intensa pressão, que a GNR se relacionasse com a comunidade, com as entidades oficiais, com as demais forças de segurança e defesa e com a comunicação social”.
Saudou, por outro lado, a GNR pelo “papel fundamental que desempenha na manutenção da ordem pública no nosso país e, particularmente, o Comando Territorial da Madeira, que tantos e tão relevantes serviços tem prestado nesta Região ao longo dos anos”.
Falando mais uma vez da actuação da GNR nesta altura de pandemia, lamentou que a mesma, “como as demais instituições e forças de segurança”, tenha tido de se deparar “com inexplicáveis posições negacionistas e cépticas, felizmente muito minoritárias, que tanto prejudicam o nosso esforço comum contra esta doença”.
Aproveitou para pedir às forças de segurança um esforço suplementar no combate à Covid-19, que infelizmente ainda não acabou.
“Ontem assinei e mandei para publicação um diploma do Governo Regional que possibilita tornar obrigatório o uso de máscara por pessoas com idade a partir dos 6 anos para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias públicos”, disse Ireneu Barreto, considerando que a medida “vai exigir a todos vós, no âmbito das vossas competências, um difícil equilíbrio entre, de um lado, a sensibilização e a pedagogia e, de outro, a firmeza na acção”.