Continuam a verificar-se aglomerados de pessoas impacientes à espera de realizar os testes antigénio semanais exigidos pelo Governo Regional, em vários pontos de testagem espalhados pelo Funchal. A confusão é muita e a pressão sobre os profissionais de saúde que os têm de realizar mais que óbvia. Certos locais aceitam pessoas com e sem marcação, outros desdizem-se e referem só aceitarem marcações para depois os recém-chegados ao local perceberem que afinal não é bem assim, e o longo tempo de espera (hoje, em certos sítios, em pé e debaixo de uma chuva leve) não é de molde a beneficiar os ânimos. Assim, há quem se aborreça, gerando-se contestação e troca de palavras entre os presentes e também entre os responsáveis clínicos, que justificam não poder fazer mais.
Entre uma certa desorganização e as limitações óbvias, as complicações enervam que tem de se submeter à testagem semanal. O Governo Regional alega ter capacidade; a experiência parece demonstrar o contrário, sendo possível, no nosso caso, marcar testes apenas para uma semana depois.
Das escolas também nos chegam relatos dos alunos: um deles ainda hoje nos dizia que numa das principais escolas do centro do Funchal, centenas de alunos, dos quais muitos participam amanhã na benção das capas, estavam a ser testados apenas por um enfermeiro. Com marcação para o meio-dia, o aluno tinha conseguido ser testado apenas duas horas mais tarde.