Não vai suspender mem renunciar ao mandato. O ainda presidente da Câmara do Funchal, Miguel Silva Gouveia anunciou hoje que vai ser vereador da oposição.
“Aquando da minha última comunicação pública, na noite eleitoral, comprometi-me a refletir sobre a melhor forma de continuar a servir o Funchal e os funchalenses, nomeadamente sobre o futuro da minha participação pública.
Desde logo impõe-se um agradecimento às centenas de pessoas que, das mais diversas formas, me fizeram sentir o seu apoio, respeito e solidariedade. Palavras que muito me sensibilizaram e que mostram que na política, como na vida, se nos rodearmos por pessoas com grandeza nas atitudes e nobreza de carácter, não há adversidade que perdure.
Não menos importante foi a forma absolutamente determinada com que a equipa da Confiança à CMF, sem exceções, demonstrou espírito de coesão, inconformismo e uma vontade inquebrantável em continuar a trabalhar em prol de um Funchal mais sustentável, solidário, livre e participado. Em equipa, interpretados os resultados e enquadrados à luz do atual contexto político, não pode ser negligenciada a confiança depositada neste projeto por quase 23 mil funchalenses e seria de uma atroz irresponsabilidade abandonar aqueles que acreditaram em nós e no legado de trabalho que entregámos ao Funchal.
Assim, decidi exercer o mandato de vereador que me foi conferido pelos funchalenses, representando a sua vontade expressa na Câmara Municipal do Funchal. Nesse sentido, com a Cláudia Dias Ferreira, o Ruben Abreu, a Tânia Sousa e o Vítor Jesus tomaremos posse no próximo dia 20 de outubro como vereadores na Câmara Municipal do Funchal. A equipa de vereação da coligação Confiança não abdicará dos mesmos princípios e valores que colocou na campanha eleitoral sob a égide da seriedade, da proximidade e da transparência e procurará fazer uma oposição responsável que releve sempre o superior interesse da nossa cidade.
Como diria um dos grandes “só é vencido quem desiste de lutar” e hoje, podemos não ter ganho as eleições, mas estaremos muito longe de ser derrotados.
Ao trabalho”