O secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, esteve reunido esta tarde, através de videoconferência, com o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, com a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, e com o Turismo de Portugal. De acordo com Eduardo Jesus, esta reunião foi importante para se fazer um balanço ao ano de 2020.

“Pese embora a enorme quebra que este sector, um dos mais atingidos em todo o mundo, sofreu com a Covid-19, a verdade é que a RAM, tendo sofrido bastante, não foi das piores regiões do país, pelo contrário. Em algumas circunstâncias, posicionou-se muitíssimo bem na performance que conseguiu no meio de toda esta incerteza, da dificuldade (…) Para termos uma noção, as dormidas em Portugal recuaram para o ano de 1994, enquanto que as receitas caíram cerca de dez mil milhões, o que nos situa ao nível do que se verificava em 2011. Há uma quebra de actividade significativa, transversal a todo o país (…) A Madeira não foi das regiões que mais perdeu, embora tenha perdido muito, e isso significa que as opções que a Madeira tomou estavam no caminho certo”.

De acordo com Eduardo Jesus, a Madeira e Porto Santo estão dependentes dos mercados, mas sabem bem qual o rumo a seguir, e é possível constatar que alguns desses mercados “estão ávidos” de concretizar viagens. A estratégia de relançamento está, pois, a ser delineada e terá de arrancar em força quando houver abertura dos mercados, pelo que a reunião serviu para acertar agulhas quanto ao modo como a Madeira e o restante país vão articular os seus modos de actuar em 2021.

A abertura do turismo está num “compasso de espera” dependente da vacinação e do controle pandémico, disse Eduardo Jesus.