O ministro do Mar regressou ao fim da tarde desta segunda-feira a Lisboa, mas antes de deixar a Madeira deslocou-se à Calheta, local onde visitou as estruturas de aquacultura em mar aberto, a convite da empresa Marismar, que o estendeu ao secretário regional de Mar e Pescas, Teófilo Cunha.
Ricardo Serrão Santos esteve na Madeira em dois eventos ligados ao mar, a expedição MARE@Porto Santo 2020 e a apresentação pública da Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030. O documento refere-se à “maturidade” da aquacultura na Madeira, ao conhecimento e experiências geradas ao longo dos 20 anos de produção regional – a Região foi pioneira no país –, como “uma linha de actuação a prosseguir, valorizando e capitalizando o conhecimento adquirido e promovendo efeitos de arrastamento para outros setores, como o turismo e outras atividades offshore.”
Já no decurso da apresentação da Estratégia Nacional para o Mar 2030, o ministro sublinhou várias vezes a importância do desenvolvimento responsável e sustentável da aquacultura para o crescimento azul do país e da Madeira, apontando a Madeira como “um exemplo”, refere uma nota do Governo Regional.
Para além do ministro do Mar e do secretário regional, o Diretor-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, José Simão, também integrou a comitiva governamental. A Marismar produz cerca de 700 toneladas de dourada por ano e pretende aumentar a produção para as 1200 toneladas/ano, bem como construir uma maternidade, investimentos que vão criar novos postos de trabalho qualificados e contribuir para o crescimento sustentado da economia azul.